Se hoje o Manchester United sofre para conseguir ficar até entre os dez primeiros da Premier League, a situação era completamente diferente na primeira década do século, quando o clube era um dos mais temidos do planeta. Em 2008, por exemplo, os Red Devils conquistaram pela última vez o Mundial de Clubes, ao bater a LDU na decisão. 1m6k2n Além de ser uma das últimas taças internacionais ganhas pelo United, aquele torneio marcou o grande ano de uma das maiores lendas do futebol: Cristiano Ronaldo, que, como protagonista do time de Alex Ferguson, ganhou o primeiro prêmio de melhor do mundo justamente naquela temporada. Convidado do 7º episódio do "Papo de Mundial", programa da ESPN que reúne histórias sobre o torneio interclubes, o agora ex-lateral Rafael teve a chance de conviver de perto com o astro português e relembrou os bastidores do astro naquele grande time. “Acho que ele é competitivo desde que nasceu. Ele ficava batendo 30, 40 faltas depois dos treinamentos. Se alguma pessoa falar que ele não trabalhava, esquece… Ele nasceu para vencer e era um cara exemplar”, disse. “Ele já falava que ia ser melhor do mundo, coisas que você ficava surpreso. Mas ele ia focado, já dizia que ia ser campeão, até no Mundial. Ele nunca tinha ganhado, depois ganhou mais uns três, quatro [pelo Real Madrid]”, completou. Apesar de Cristiano ser a principal estrela, o United contou com outro herói para vencer a decisão do Mundial: Wayne Rooney, alguém que tinha imenso talento, mas cuja personalidade era quase que um contraste perfeito de CR7. “Ele era inglesão. Não era de brincar com todo mundo, era mais sério. Como jogador, esquece… um fenômeno. Ele odiava ir para a academia, mas era forte igual a um touro. Hoje em dia, é difícil imaginar um jogador que não faz academia. Mas ele era um craque, jogava em todas as posições”, comentou Rafael. Seria possível para Rooney brilhar no futebol atual? O ex-lateral não tem a menor dúvida. “O futebol do Rooney era bem diferente do que a gente vê hoje, é um fato. A gente não vê muitos jogadores como o Rooney hoje. Era um cara mais fortinho e jogava de igual para igual. Hoje, a gente vê muito mais jogador com estereótipo mais forte, como era o Cristiano Ronaldo. Mas ele podia ter esse estereótipo, só que era um jogador sensacional”.  Veja o episódio completo do "Papo de Mundial" com Rafael: 3y4m5j
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