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Alisson lembra Diniz e Dorival, critica extracampo da seleção e dispara: 'É burrice falar agora que vamos ganhar a Copa' v672j

Titular da Brasil nesta terça-feira (10), na vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, Alisson celebrou muito a classificação para o Mundial de 2026, mas sem esquecer os problemas extracampo que prejudicaram demais o trabalho de quem ou pela seleção desde a saída de Tite.

O goleiro do Liverpool itiu que a campanha atual foi a mais complicada que vivenciou desde que ou a ser chamado para a seleção, em 2015, e comparou o que deu errado nos últimos anos. Alisson citou as agens de Fernando Diniz e Dorival Júnior, defendeu ambos, mas disse que o elenco não foi blindado fora de campo.

"Foi a eliminatória mais difícil que eu tive dentro da seleção, por todos os fatores que afetaram diretamente nosso desempenho dentro de campo. A gente nunca tira nossa responsabilidade, dentro de campo temos que render independente do que acontece fora, mas foi muito mais difícil", declarou o camisa 1, em entrevista ao SporTV.

Após atropelar os adversários nas eliminatórias para as Copas de 2018 e 2022, ambas sob o comando de Tite, o Brasil sofreu mais do que de costume na campanha atual. A classificação foi carimbada nesta terça, ainda que a seleção seja apenas a 3ª colocada, com 25 pontos, dez a menos que a líder Argentina.

O Brasil começou as eliminatórias com Fernando Diniz, que dividiu o emprego com o Fluminense, e depois teve Dorival Júnior, mas nenhum conseguiu uma sequência de bons resultados. Alisson fez elogios aos dois e preferiu apontar para problemas fora das quatro linhas.

"Nos entristece ver uma seleção do tamanho do Brasil ar por esse tipo de coisa, mas acho que infelizmente faz tempo que é assim, não é só de agora. Sempre teve problemas, mas dentro de campo sempre foi muito blindado. Nesse último ciclo não fomos blindados, isso refletiu dentro de campo, principalmente pelas incertezas, por não ter convicção nenhuma do que estava fazendo", disparou o jogador.

"Um interino [Ramon Menezes], depois o Diniz comandando um clube, um ótimo profissional, um dos melhores treinadores do Brasil, tendo que comandar uma seleção e um clube, não tem nem palavras pra isso. Depois entrou o Dorival, não deu certo, uma grande pessoa, um grande profissional, sempre teve sucesso por onde ou", continuou Alisson, para depois exaltar o italiano Carlo Ancelotti, que estreou na semana ada.

"O Ancelotti era o plano principal de sempre, sempre foi vontade ele estar aqui, da CBF e dele, ele tem demonstrado isso nas entrevistas e internamente com a gente tem demonstrado muita felicidade".

Alisson, porém, pediu muita calma e cortou qualquer euforia sobre a seleção.

"Se a gente chegar e falar 'agora vamos ganhar a Copa' é burrice, porque a gente sabe o quanto é difícil, mas a gente sabe que existe um caminho para isso. A mudança é evidente, a gente pode analisar friamente e pensar 'algo começou a mudar aqui dentro'. Nosso time é muito jovem, eles precisam dessa confiança, em um ambiente conturbado não é fácil, tem sido muito difícil correr carregando uma carga dobrada. Mas fico muito feliz que a gente consegue trazer esse sentimento de que algo novo está mudando aqui dentro".

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